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Meio século de vida: graças a Deus!

aureliano, 08.05.17

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“Ninguém dentre nós vive para si mesmo nem morre para si mesmo. Pois se estamos vivos é para o Senhor que vivemos; se morremos é para o Senhor que morremos. Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor” (Rm 14,7-8).

Hoje só me resta agradecer ao Pai por ter-me concedido viver meio século. Uma história de vida que não foi construída sozinho. Houve colaboração de muitas mãos. No ventre materno, mamãe me acolheu e cuidou de mim. Papai foi sempre prestimoso, oferecendo todos os cuidados para minha formação humana e cristã. Meus pais me ensinaram a amar a Igreja, a amar Nossa Senhora, a viver os princípios éticos e cristãos. Suas palavras encontravam eco em suas vidas. O modo de vida deles fala até hoje para nós.

Meus dez (doze) irmãos me são muito queridos. Participaram e participam efetivamente de minha vida: Luzia (no abraço definitivo do Pai desde os três anos de idade), José de Anchieta (o padre) sucedeu à Luzia na primogenitura, Maria Marta, Felipe, João Vianei, Genádio (na Casa do Pai desde o primeiro aninho de vida), eu, o aniversariante do dia, Eduardo, Jorge Ely, Gabriel (o frei), Maria Izabel, Maria Coraciana, Samuel (o caçula). Minhas cunhadas e meus cunhados muito queridos, meus sobrinhos e sobrinhas maravilhosos, todos, cada um a seu modo, fazem parte efetivamente de minha história de vida. Guardo a todos no meu coração. E sou-lhes imensamente gratos.

Ainda faço memória de inúmeros amigos e amigas, colaboradores que me incentivaram com a palavra e com o testemunho. Quantas pessoas me ajudaram a ser mais humano, mais humilde, mais solidário, mais servidor!

Não posso me esquecer da Família dos Missionários Sacramentinos que acolheu, me proporcionou estudo, formação, condições de prosseguir meu ideal de serviço ao Reino de Deus.

Isso para reafirmar que minha vida é construída com a colaboração e participação de muitas pessoas, em várias circunstâncias, com muitas histórias entrelaçadas à minha. Então minha vida não é minha: é de muita gente.

Não há explicação por que estou trilhando este caminho de consagração. A vocação não tem explicação. É um mistério ao qual se busca responder sem compreender. Responde-se, na fé, para compreender (Santo Agostinho).

O que sei dizer é que hoje estou aqui relendo minha história, revendo decisões e atitudes, agradecendo pelas “maravilhas que o Senhor realizou em mim” (cf. Lc 1,49), sem mérito algum de minha parte, e pedindo a misericórdia do Pai pelos meus descaminhos. Quero buscar acertar sempre o caminho pelo qual o Senhor quer que eu passe.

Em minha vida tudo contribuiu para o bem (Rm 8,28). E quero continuar nesta direção. Se recebi muito do Senhor, devo ser pródigo em retribuir e distribuir.

As marcas da idade já começaram a aparecer. Mas não me abatem. Continuo convencido de que minhas melhores forças devem ser empregadas para o Reino de Deus. Assim espero, para isso me empenho, confiante na Graça Salvadora de Deus que sempre acompanha e não falha àqueles que depositam sua confiança no Senhor: “Sei em quem depositei minha fé” (2Tm 2,12).

Maria, nossa Boa Mãe, interceda por nós para que sejamos capazes de corresponder sem reservas ao que o Senhor pede e espera de nós.

Pe. Aureliano de Moura Lima, SDN

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