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aurelius

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Jesus é a Porta da salvação

aureliano, 29.04.23

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4º Domingo da Páscoa [30 de abril de 2023]

[Jo 10,1-10]

Estamos no capítulo 10º do Evangelho de João. É interessante notar que o capítulo 9º trouxe o relato da cura do cego de nascença com toda aquela realidade de discussão e expulsão daquele homem da sinagoga. No final, porém, Jesus o acolhe junto a si. Vale a pena retomar aquele diálogo: “Jesus ouviu dizer que o haviam expulsado. Encontrando-o, disse-lhe: ‘Crês no Filho do Homem?’ Respondeu ele: ‘Quem é, Senhor, para que eu nele creia?’ Jesus lhe disse: ‘Tu o estás vendo, é quem fala contigo’. Exclamou ele: ‘Creio, Senhor!’ E prostrou-se diante dele” (Jo 9,35-38).

No relato do evangelho de hoje Jesus se apresenta como o bom Pastor, como a Porta do redil. O redil representa, nesse contexto, o povo oprimido que Jesus veio libertar. Ele é a porta. Quem passar por ele tem a vida. Porque ele veio “para que todos tenham vida”. Os que vieram antes dele se portaram como ladrões e assaltantes, não lhes interessando o bem das ovelhas. Ele veio, porém, para garantir-lhes o bem, a salvação.

Outro aspecto que vale ressaltar provém das seguintes palavras de Jesus: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo”. Isso significa que todos, pastores e ovelhas, a partir de Jesus devem entrar por Ele. Devem passar por essa “porta”. E quem não passa pela “porta” é ladrão e assaltante. Esse ensinamento de Jesus ajuda a dar critérios de avaliação daqueles que se dizem ou foram feitos pastores e líderes de comunidades. Se o que fazem não demonstra que eles passaram pela “porta”, ou seja, se sua prática de vida não confere com o modo de vida de Jesus, então, cuidado! São assaltantes, ladrões, que buscam o próprio interesse, e não o das ovelhas. São falsos pastores, falsos mestres.

Outro elemento: a porta não é um indivíduo, mas a comunidade em torno e em comunhão com Jesus. Jesus e sua comunidade que vive unida a ele são a porta que dá acesso ao Pai. A comunidade cristã deve se constituir como “porta” que permite aos fiéis ter acesso ao Pai. Isso nos leva a concluir que, quando a comunidade não permite e nem ajuda o fiel cristão a aproximar-se do Pai, fazer a experiência do Deus da vida, ela está naquela situação de assaltante, de falso pastor ou pastora. Uma porta falsa, mentirosa, enganadora.

Cabe aqui também uma palavra para todos que ocupam cargos ou ministério de liderança na comunidade e na sociedade. Padres, religiosos e religiosas, pastores, pais e mães, coordenadores, catequistas, administradores, secretários de pastas públicas, prefeitos, vereadores, deputados e senadores, chefes executivos, juízes e advogados, enfim, todos que têm função de gestão e administração, que têm pessoas sob seus cuidados, deveriam lançar um olhar para as atitudes de Jesus e conferir seu modo de gerir bens e pessoas.

Ainda mais: é preciso superar a imagem da parábola. “Ovelha”, “rebanho”, metáforas do texto, não significa submissão subserviente como se o pastor mandasse porque só ele sabe onde está a melhor pastagem. Como se as ovelhas fossem meros fantoches, sem vontade própria, sem liberdade, sem interação. Os limites da linguagem da parábola precisam ser transpostos para que haja interlocutores de ministério do pastoreio, mais do que destinatários. Ou seja, é preciso desenvolver e qualificar nas pessoas sua capacidade de pensar por si, de agir por si; que tenham opinião própria para que participem efetivamente do processo de transformação da sociedade, da comunidade. Que possam interagir, somar, sugerir etc. Todos precisam “passar pela porta”!

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LADRÕES E MERCENÁRIOS

“Jesus tornou a dizer-lhes: ‘Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem. O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância’” (Jo 10,7-10).

Parece que Jesus está falando para o Brasil nestes tempos de extorsão, sonegação de impostos, de queimadas criminosas e destruição do meio ambiente; de disseminação de falsas notícias e de instigação à violência; de entrega dos bens nacionais ao mercado financeiro; de disputas pelo poder, de indiferença aos mais pobres. As negociatas noturnas, os acordos espúrios, os jogos de poder e de dominação... Quem é mesmo que está interessado na vida das ovelhas sofridas, maltratadas, doentes, desgarradas? Parece que engordam ainda mais as ovelhas “gordas” às custas do sufocamento das magras e doentes!

Na primeira leitura de hoje Pedro faz uma advertência excepcional: "Salvai-vos do meio dessa geração perversa!" (At 2,40). As palavras de Jesus e as palavras de Pedro são uma chave de leitura para o momento político e econômico que estamos vivendo. Há pouca gente levando em consideração aquela palavra que resume a vida de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida em abundância”. A perversidade ainda encontra ressonância e adeptos entre muitos que se dizem cristãos e católicos. Uma lástima!

*Hoje é Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Isso é motivo de preocupação sua? Você pede ao Senhor da messe que envie operários para a vinha? Como você vê e vive a realidade da messe? Como você vê e o que você faz para que se multiplique e aumente o número de servidores e trabalhadores na messe do Senhor? O que você está fazendo pelas vocações? Que lugar você ocupa na história da salvação?

Por fim, sugiro a leitura das palavras do Papa Francisco para o 60º Dia Mundial de Oração pelas Vocações:

“Como dissemos, a chamada de Deus inclui o envio. Não há vocação sem missão. E não há felicidade e plena autorrealização sem oferecer aos outros a vida nova que encontramos. A chamada divina ao amor é uma experiência que não se pode calar. «Ai de mim, se eu não evangelizar!»: exclamava São Paulo (1 Cor 9, 16). E a I Carta de João começa assim: «O que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo da Vida [feito carne] (…), isso vos anunciamos (…) para que a nossa alegria seja completa» (1, 1.3.4).

Há cinco anos, na exortação apostólica Gaudete et exsultate, dizia eu a cada batizado e batizada: «Também tu precisas de conceber a totalidade da tua vida como uma missão» (n. 23). Sim, porque cada um de nós, sem exceção, pode dizer: «Eu sou uma missão nesta terra e para isso estou neste mundo» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 273)”.

Pe. Aureliano de Moura Lima, SDN

O Bom Pastor arrisca; o mercenário foge

aureliano, 20.04.18

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4º Domingo da Páscoa [22 de abril de 2018]

[Jo 10,11-18] 

O quarto domingo da Páscoa sempre traz o tema do Bom Pastor. A comunidade de Israel estava habituada a lidar com a imagem de pastor porque era um povo de pastores de ovelhas e cabras. Um grande pastor que se tornou ícone para a comunidade israelita foi Davi. De simples pastor do rebanho de seu pai, tornou-se rei de Israel e Judá. Ainda jovem salvou o rebanho de seu pai enfrentando o leão, arriscando sua própria vida (cf. 1Sm 17,34-37).

Houve outros líderes da comunidade, além de Davi, que foram pastores como Moisés e Saul. Com o passar do tempo os chefes de Israel eram tidos como pastores. Mas a maioria portava-se como mercenária. Os profetas levantaram a voz contra estes tais: “Ai dos pastores de Israel que apascentam a si mesmos! Não é o rebanho que eles devem apascentar? Comeis as partes gordas, vos vestis com a lã, sacrificando os animais cevados; mas o rebanho, não o apascentais” (Ez 34, 2-3).

Num tempo em que começaram a haver desentendimentos nas primeiras comunidades cristãs acerca da compreensão de liderança, o relato de hoje quer mostrar que Jesus não é ‘um’ pastor, mas ele é ‘o’ Pastor. Os olhares e os corações devem se voltar para ele. A liderança religiosa deve se inspirar nele, permitir que ele, Jesus, pastoreie as comunidades.

Jesus é o Bom Pastor. Ele tem coragem de dar a vida “livremente”. Ele é a “porta” do curral: não prende, não fecha. Ele veio libertar das garras dos lobos e mercenários. Ele enfrenta o lobo, cura as feridas, protege as ovelhas tornando-as autônomas e protagonistas. Enfrenta a morte “para que todos tenham vida”.

Algumas considerações:

  1. O mercenário não se interessa pelas ovelhas, pois busca seu próprio interesse. Há mercenários na política e na religião que continuam confundindo e explorando os pobres e simples, enganando com promessas de solução fácil. Só enganam e exploram os incautos. É preciso ter cuidado!
  2. Hoje é o dia das Pastorais da Igreja. Estas são um modo de Jesus pastorear seu rebanho. Um modo de servir às várias necessidades das comunidades. Pastoral do batismo, da liturgia, da catequese, da criança, da mulher marginalizada, do menor, dos encarcerados etc. Não se trata de uma mera organização. Trata-se de um modo de serviço, a partir de Jesus, dentro da Igreja, às várias necessidades das pessoas. É importante assumir esse serviço como um ‘lavar os pés’. Jamais como meio de autopromoção, de desfile dentro do templo nos corredores e presbitérios a cata de aplausos e reconhecimento. Há pessoas na liderança da comunidade (padres e leigos) que vivem buscando vantagens, lucros, em constante competição, atrás de benesses sociais e financeiras. Contemplemos os gestos do Bom Pastor...
  3. Há muitas formas de ser pastor: pastores devem ser os pais, os professores, os chefes de órgãos públicos. Como você está exercendo seu serviço? Suas atitudes se aproximam mais das de Jesus ou das atitudes do mercenário? Qual é o grau de seu interesse pela pessoa humana? De que modo você manifesta isso?
  4. Ovelhas ou protagonistas? Em tempos de aprofundamento e vivência do laicato na Igreja, uma pergunta se faz necessária e oportuna: como anda o protagonismo do cristão leigo em contraposição à submissão da ovelha? Os pastores enfrentam o grande desafio de conhecer e compreender a nova situação do leigo. Para isso precisam conhecer os verdadeiros anseios que estão no coração de todas as pessoas tanto rurais como urbanas. Devem conhecer suas angústias, seus desejos e frustrações. Já as ovelhas: que se decidam a ser protagonistas de suas vidas, para que a decisão de seguir o Bom Pastor não seja apenas um ato de acompanhamento da massa, mas a  decisão livre e corajosa de construir o Reino de Deus junto ao Bom Pastor, para um mundo mais justo, fraterno e acolhedor.
  5. Reforçando essa ideia do pastoreio, gostaria de enfatizar ainda o seguinte: Jesus é o “bom Pastor” porque ele “dá a vida”. Não pode vir em primeiro lugar a ideia de que pastor é o organizador, o controlador, o coordenador, o mantenedor da ordem, o zelador da doutrina e das normas litúrgicas. A partir de Jesus, deve vir em primeiro lugar a disposição de “dar a vida” para aliviar o sofrimento e transmitir a alegria de viver. Não foi isso que Jesus fez? Então pastor/pastora é todo aquele/a que está disposto a sair de si, a doar a vida, a cuidar dos sofredores, a aliviar a dor, a acolher, a curar as feridas, a carregar nos ombros, a zelar pelas ovelhas mais sofridas e abandonadas. É em consequência disso e para o maior bem do rebanho que ele vai se preocupar com a doutrina e o ensinamento. Jesus é o “bom pastor” não por saber governar e guiar melhor do que os outros, mas porque “amou até o fim”, porque foi capaz de empenhar a sua vida pelo rebanho.

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Nesse Domingo a Igreja é convidada a rezar pelas vocações. Transcrevi algumas palavras do Papa Francisco para esse dia:

“Não poderemos descobrir a chamada especial e pessoal que Deus pensou para nós, se ficarmos fechados em nós mesmos, nos nossos hábitos e na apatia de quem desperdiça a sua vida no círculo restrito do próprio eu, perdendo a oportunidade de sonhar em grande e tornar-se protagonista daquela história única e original que Deus quer escrever conosco.

(...) A alegria do Evangelho, que nos abre ao encontro com Deus e os irmãos, não pode esperar pelas nossas lentidões e preguiças; não nos toca, se ficarmos debruçados à janela, com a desculpa de continuar à espera dum tempo favorável; nem se cumpre para nós, se hoje mesmo não abraçarmos o risco duma escolha. A vocação é hoje! A missão cristã é para o momento presente! E cada um de nós é chamado – à vida laical no matrimônio, à vida sacerdotal no ministério ordenado, ou à vida de especial consagração – para se tornar testemunha do Senhor, aqui e agora.

(...) O Senhor continua hoje a chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como resposta o nosso generoso «eis-me aqui», nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no «hoje» que Deus nos concede” (Mensagem do Papa Francisco para o 55º Dia mundial de oração pelas vocações).

Refletindo: Você reza pelas vocações? O que você faz para que mais pessoas tenham a coragem de dar seu sim generoso ao chamado do Pai para um serviço específico na Igreja como padre, religioso, religiosa? Precisamos pedir ao Pai que “envie trabalhadores para a messe”. E, junto à oração, incentivar e apoiar aqueles que se dispõem a entrar nesse caminho.

Pe. Aureliano de Moura Lima, SDN

Entre Pastores e Mercenários: muitas vozes

aureliano, 16.04.16

4º Domingo da Páscoa [17 de abril de 2016]

[Jo 10,27-30]

O contexto do evangelho de hoje é o de Jesus passeando dentro do Templo, por ocasião da festa da Dedicação, quando um grupo de judeus se aproxima, ameaçando-o. Jesus lhes recrimina a falta de fé: “Vós não credes porque não sois das minhas ovelhas” (Jo 10,26). Ouvindo estas palavras os judeus queriam apedrejá-lo (Jo 10,31).

E Jesus lhes diz que, para ser ovelhas do seu rebanho, precisam escutar a sua voz: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem”. Aqui está o que é essencial na fé cristã: ouvir a voz de Jesus e segui-lo. Não é cristão quem se recusa a escutar a Jesus e não se dispõe a segui-lo.

A primeira coisa que precisamos trabalhar em nós é a capacidade de escutar. Em meio a tantas vozes que ressoam aos nossos ouvidos, precisamos desenvolver a capacidade de distinguir a voz do Bom Pastor. Sua voz não se mistura com os gritos do consumismo, da teologia da prosperidade, do desespero, das ameaças, dos moralismos, do preconceito. Sua voz se confunde com sua própria vida. Ele dá a vida por suas ovelhas. Quem não tem coragem de dar a vida, de se colocar a serviço não pode ser ouvido nem seguido. É a voz do lobo que quer devorar: pensa somente em si mesmo.

A palavra viva, concreta e inconfundível de Jesus deve ocupar o centro de nossa vida, de nossas famílias e de nossas comunidades. Por isso precisaríamos adotar o piedoso costume de, todas as manhãs, rezar um trechinho da Sagrada Escritura. Assim vamos nos aproximando daquele ideal de discípulo que sabe ouvir e sabe dizer uma palavra de conforto ao que sofre: “O Senhor Deus me deu língua de discípulo para que eu saiba acudir o enfraquecido, ele faz surgir uma palavra. Manhã após manhã ele me desperta o ouvido, para que eu escute como os discípulos. O Senhor Deus abriu-me o ouvido. E eu não me revoltei, não me virei para trás” (Is 50,4-5).

Juntamente com a escuta da voz do Pastor vem a segunda parte determinante no discipulado: seguimento. Prega-se por aí uma religião aburguesada. Como se o culto fosse um lugar de ‘sedar’ as consciências, de busca de ‘conforto’ espiritual, de uma espécie de ‘negócio’ com Deus. Ao ouvir a Palavra, precisamos nos posicionar. A fé cristã incide diretamente no modo de viver do cristão. A oração (escuta de Deus) nos coloca na dinâmica da realização da vontade do Pai. É o seguimento de Jesus: crer no que ele creu, dar importância ao que ele deu, defender a causa que ele defendeu, aproximar-se dos pequenos e indefesos como ele se aproximou, confiar no Pai como ele confiou, enfrentar a cruz com a esperança que ele enfrentou.

Escutar a voz do Bom Pastor pode ser até fácil. Mas segui-lo demanda tomada de decisão, atitude cotidiana de conversão. Pe. Antônio Pagola diz que “É fácil instalar-nos na prática religiosa, sem deixar-nos questionar pelo chamado que Jesus nos faz no evangelho deste domingo. Jesus está dentro da religião, mas não nos arrasta para seguirmos seus passos. Sem dar-nos conta nos acostumamos a viver de maneira rotineira e repetitiva. Falta-nos a criatividade, a renovação e a alegria de quem vive esforçando-se por seguir a Jesus” (musicaliturgica.com).

Considerações necessárias:

  1. Hoje é o dia das Pastorais da Igreja. Estas são um modo de Jesus pastorear seu rebanho. Um modo de servir às várias necessidades das comunidades. Pastoral do batismo, da liturgia, da catequese, da criança, da mulher marginalizada, do menor, dos encarcerados etc. Não se trata de uma mera organização. Trata-se de um modo de serviço, a partir de Jesus, dentro da Igreja, às várias necessidades das pessoas. É importante assumir esse serviço como um ‘lavar os pés’. Jamais como meio de autopromoção, de desfile dentro do templo nos corredores e presbitérios a cata de aplausos e reconhecimento. Há pessoas na liderança da comunidade (padres e leigos) que vivem buscando vantagens, lucros, em constante competição, atrás de benesses sociais e financeiras, transformando o espaço litúrgico num palco. É preciso lançar um olhar para o Bom Pastor.
  2. É urgente lembrar que hoje é dia, também, de oração pelas vocações sacerdotais, religiosas e ministeriais na Igreja. Você reza pelas vocações? O que você faz para que mais pessoas tenham a coragem de dar seu sim generoso ao chamado do Pai para um serviço específico na Igreja, como padre, religioso, religiosa? Precisamos pedir ao Pai que “envie trabalhadores para a messe”. E, junto à oração, incentivar e apoiar aqueles que se dispõem a entrar esse caminho.
  3. Há muitas formas de ser pastor: pastores devem ser os pais, os professores, os chefes de órgãos públicos. Como estão exercendo seu serviço? São pastores ou mercenários? Qual é o nível de seu interesse pela pessoa humana? – Infelizmente, o que temos presenciado, ultimamente, nos homens públicos de nosso país enche-nos de vergonha: uma busca desenfreada pelo poder, pelo dinheiro, por benefícios pessoais, sem o mínimo de ética e de respeito pelo pobres de nossa nação!

Pe. Aureliano de Moura Lima, SDN